Onda de ataques hacker evidencia necessidade de política de segurança eficaz
Depois de atingir sites de empresa americanas em abril, como o do PlayStation Network, Sony e Sega, além das páginas da CIA, do Senado Americano e da polícia britânica, e em junho, de entidades associadas ao governo iraniano, a onda de ataques hackers chegou ao Brasil.
De acordo com informações publicadas em matéria do portal
G1, na última semana, foram registradas invasões a diversos sites públicos. As ações tiveram início quando um grupo de
hackers quebrou as barreiras de segurança do site do Exército. Em seguida, foi a vez dos portais da Presidência, Senado, IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Receita Federal, além de vários órgãos oficiais.
Dados do Zone-H, especializado em concentrar informações sobre páginas da web que foram modificadas após ações de
hackers, indicam que o número de ataques a sites governamentais brasileiros cresceu em 2011: já foram registradas 714 ocorrências.
Para se proteger de possíveis ataques, a Sociedade Brasileira de Cardiologia tem investido em um conjunto de ações de política de segurança, como a utilização de ferramentas consagradas mundialmente na área de segurança da informação, entre elas softwares de firewall e de detecção de intrusos, responsáveis pelo monitoramento constante do tráfego de dados na rede.Estes programas agem identificando e bloqueando automaticamente as tentativas de invasão.
Outra medida de proteção fundamental é a utilizada nos sites de inscrições
on-line, nos quais o usuário necessita informar dados financeiros, no sistema que conta com a tecnologia SSL (Security Socket Layer), fornecida pela Verisign, que garante a confiabilidade das informações que trafegam entre os servidores e os usuários do portal Cardiol.
Estas ações da SBC visam prevenir seus associados contra os perigos que golpes
on-line podem trazer, pois um sistema seguro funciona como uma barreira aos ataques de hackers, garantindo ao usuário segurança e proteção.