SBC E PARCEIRAS CRIAM “BOARD” DE PROGRAMAS CONJUNTOS
 

A Sociedade Brasileira de Cardiologia convocou, pela primeira vez, no dia 4 de fevereiro, uma reunião com as principais indústrias farmacêuticas que são suas parceiras constantes para constituir um “board” para discussão dos programas e iniciativas conjuntas.

A diretora financeira da SBC, Andréa Araújo Brandão, que participou do encontro, ao lado de Otavio Rizzi Coelho, da Comissão de Relações Internacionais, diz que ele foi tão positivo, que os participantes resolveram repetir o evento, que trouxe benefícios para ambos os lados.

“O que montamos com os representantes das indústrias que mais apoiam a SBC foi um diálogo de duas mãos”, esclarece Andrea, “pois nossa entidade precisa do apoio da indústria para patrocinar seus congressos, os eventos de educação continuada, os dias temáticos, cada vez mais importantes”, enquanto a indústria consegue, através da parceria, divulgar os medicamentos que fabrica e apresentá-los aos médicos que os prescrevem.

Ainda segundo a diretora financeira, na reunião, a SBC apresentou os eventos programados, destacou quais iniciativas são importantes para a entidade, enquanto a indústria teve oportunidade de explicar seus objetivos prioritários e de apresentar os recursos para que as ações sejam eficazes. A pauta incluiu temas como os resultados da reunião de Planejamento Estratégico da SBC, o novo modelo de relacionamento com as empresas parceiras, ferramentas de marketing que a SBC deve incorporar ou explorar melhor nos seus projetos, como o Congresso Brasileiro de Cardiologia pode se tornar mais atrativo para as empresas, como a SBC pode realizar 500 eventos de Educação Médica Continuada em um ano, com sucesso de público e contando com apoio das empresas, necessidades da indústria com relação à SBC, planejamento de longo prazo com a indústria, com benefícios mútuos, como melhorar a comunicação com os associados, a indústria, o governo e seus fornecedores, como explorar melhor a marca SBC e como buscar outras fontes de financiamento para a SBC.

Andréa exemplifica com o caso da hipertensão, pois sabidamente preocupa a SBC o fato de que metade dos hipertensos do Brasil que conhece sua condição não toma a medicação adequada e não mantém a doença sob controle. “A SBC tem o maior interesse em que essa população seja tratada e, da mesma forma, a indústria tem interesse em divulgar os medicamentos de controle de hipertensão que produz, o que leva às campanhas conjuntas que terão apoio do Funcor, responsável pelos Dias Temáticos da entidade”.

Outro ponto muito discutido foi a educação continuada, pois a SBC pretende levar maior capacitação e informação científica para os médicos principalmente do Interior, que tem maior dificuldade em comparecer aos congressos. “A indústria oferece, nesse aspecto, seu conhecimento logístico, suas ações de marketing, a expertise que tem em divulgar informação médica mesmo em regiões distantes”, diz Andrea, e mais uma vez é possível uma aliança positiva que otimizará esse trabalho.

Para a diretora financeira, a reunião propiciou uma aproximação entre a SBC e a indústria, permitindo também uma discussão franca dos projetos e o surgimento de novas idéias. Ela destaca, entre outras, a proposta do emprego da tecnologia eletrônica e da Internet para a educação continuada, um projeto extremamente interessante. A reunião permitiu que, em vez do contato tradicional entre as entidades, com a SBC apresentando um projeto e solicitando patrocínio, os projetos sejam discutidos antes de sua implementação e desenvolvidos levando em conta os objetivos maiores dos cardiologistas e também da indústria.


Fonte: Assessoria de Imprensa
Jornalista Responsável: Luiz Roberto Queiroz