Página inicial
Informações ao médico de como se tornar um sócio da SBC.
Espaço dedicado ao Estatuto Social da SBC.
Conheça a nova Home Page de associados.
Espaço dedicado à criação de home pages dos sócios SBC.
Espaço dedicado à consulta de home pages dos sócios SBC.
Notícias da Área Cardiológica.
Link para o Consultório Digital.
Espaço dedicado aos 60 anos da SBC.
Informativo das Eleições da SBC.
Informações sobre a pesquisa.
Opotunidades, compra, venda, cursos e eventos
Curiosidades sobre os serviços oferecidos pela SBC.
Área Pública


Área Restrita

email@cardiol.br

Senha:


Solicitação de senha
 

 


SBC QUER CONSENSO DOS MÉDICOS NA DISPUTA COM OS PLANOS DE SAÚDE
 

A Sociedade Brasileira de Cardiologia vai solicitar à AMB que crie um foro nacional para que os médicos discutam e formem um consenso sobre o relacionamento com os planos de saúde. O objetivo é que os profissionais das várias especialidades pleiteiem, em nome de todos os médicos brasileiros, o recebimento de pagamento justo e digno pelos procedimentos que realizam e passem a ter um tratamento respeitoso por parte dos planos que, em muitos casos, recebem com suspeita qualquer prescrição, pedido de exame e, no caso dos cardiologistas, rejeitam com frequência indicações de stents, de marcapassos ou de desfibriladores internos.

Para Fábio Sandoli de Brito, da Diretoria de Qualidade Assistencial, o foro tornou-se urgente, pela universalização dos reclamos das sociedades de especialidade. Ele cita a campanha desencadeada pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, que publicou anúncios na mídia para lembrar que “há dez anos não há reajuste não só dos partos, como das consultas” e distribui cartazes com os dizeres “R$ 200,00 – Alguns planos de saúde pagam esse valor aos médicos por um parto – É injusto. A saúde das mães e dos bebês vale muito mais”.

O cardiologista cita também a enquete do Ibope, por encomenda da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, que identificou casos como de um único ortopedista que teve até 100 procedimentos rejeitados pelos planos de saúde, com o agravante de que a rejeição é feita até por um burocrata não médico. “No total, 46% dos ortopedistas tiveram negativas sobre cirurgias indicadas, 42% tiveram recusa de exames e 19% tiveram indicação de próteses para seus pacientes negada”, relata Sandoli de Brito.

“Na área da cardiologia não é diferente”, continua ele, pois, em evento recente em João Pessoa, o Departamento Ergometria e Reabilitação Cardiovascular denunciou que havia dificuldades de encontrar médicos para realizarem ou acompanharem teste ergométrico, pois chegam a receber apenas R$ 20,00 pelo exame”. Fábio lembra que o problema é antigo, pois há cerca de 5 anos a SBC redigiu documento com a posição oficial sobre o emprego de “stents”, documento repassado à AMB e aos planos de saúde e hoje usado por juízes na análise de pedidos de liminar. “Ainda em maio tive uma cliente que conseguiu liminar contra as ‘Classes Laboriosas’ para que tivesse dois stents farmacológicos implantados.

Para a Diretoria da SBC, é realmente necessário um debate nacional sobre o tema e, depois que as entidades médicas tiverem um consenso formalizado num documento, será preciso que se reúnam com os planos de saúde, que também reclamam, diz ele, pois o governo amplia as patologias e situações que devem cobrir, sem autorizar aumento das mensalidades.

Fábio Sandoli de Brito lembra que o problema não é apenas brasileiro, pois nos Estados Unidos o presidente Obama enfrenta situação semelhante. A diretoria reconhece que a Medicina fica cada vez mais cara e o custo está embutido na longevidade e na qualidade de vida que aumenta na população, mas é urgente que se tenha normas claras e o caminho, com certeza, passa pelas diretrizes médicas.

“O ideal é que os planos de saúde sejam obrigados a autorizar exames e procedimentos desde que a diretriz médica relativa ao caso especifique a indicação para determinada patologia ou para o diagnóstico, eliminando-se a glosa indiscriminada”, diz o presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães. Sandoli de Brito acrescenta que “não é possível que determinado plano de saúde tenha uma posição fechada de que não aceita indicação de exame ou procedimento, como acontece em alguns casos, mesmo sendo qualificado como Classe I na diretriz correspondente”.

A Diretoria da SBC reconhece que está apenas no início uma discussão que irá longe, mas é necessária e para que seja possível mensurar as reclamações dos associados com relação aos planos de saúde, pede que enviem e-mails relatando casos de negativa de atendimento ou de pagamento indigno por um procedimento. Os e-mails devem ser enviados para insastifacaocomplanos@cardiol.br.


Fonte: Assessoria de Imprensa
Jornalista Responsável: Luiz Roberto Queiroz

Home | Fale com o Cardiol.br | Adicionar aos favoritos Última atualização: 29/11/2024