GOVERNADOR ASSINA CONVÊNIO PARA PREVENÇÃO
DE
RISCO CARDÍACO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
O governador Geraldo Alckmin, o secretário estadual da Educação, Herman Jacobus Voorwald e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jadelson Andrade, assinam às 14 horas desta segunda-feira, no Palácio dos Bandeirantes, o convênio que dá início ao mais ambicioso programa de prevenção de risco cardíaco na infância e na adolescência.
O objetivo do programa, que abrange inicialmente 128 escolas com um total de 13 mil alunos, é conscientizar a população jovem da necessidade de evitar os principais riscos para as doenças cardiovasculares, a obesidade, a hipertensão, os altos níveis de colesterol, o tabagismo e o sedentarismo. Para o presidente da SBC, a Organização Mundial da Saúde estima que a cada ano as doenças cardiovasculares causam 17,5 milhões de mortes, 320 mil das quais ocorrem no Brasil e o programa ora iniciado é vital para reduzir essa mortalidade.
Para prevenir as doenças do coração e bloquear a epidemia de mortes, às quais se somam as causadas pelos derrames ou AVC, a melhor estratégia é educar as faixas jovens da população para uma vida saudável. Para isso o convênio a ser assinado prevê que a entidade dos cardiologistas forneça a assessoria técnico-científica, respondendo pelo treinamento e capacitação dos diretores de escola, dos professores, das merendeiras e dos responsáveis pela educação física, distribuindo folhetos e ministrando aulas sobre prevenção cardiovascular.
Carlos Alberto Machado diz que está provado que quando uma criança aprende a necessidade de evitar frituras, comidas muito gordurosas e excesso de sal na comida ela leva a mensagem para dentro de casa e acaba tendo uma influência positiva nos hábitos alimentares de sua família.
Para comprovar a eficácia do programa a ser desenvolvido no Estado de São Paulo como um projeto-piloto a ser difundido posteriormente pelo Brasil, o convênio prevê duas etapas. A primeira será a capacitação de diretores, professores e merendeiras e a segunda será a medição dos parâmetros das crianças atingidas.
Nessa segunda etapa as crianças das escolas que participarão do programa terão seu peso aferido, medida a cintura abdominal, feita a correlação peso-altura e também serão registrados seus níveis de colesterol e pressão arterial, diz o especialista. Com esses dados, a Secretaria da Educação e a SBC esperam conseguir dois resultados, mensurar como a educação cardiovascular impacta a vida das crianças, isto é, se houve redução do peso corporal depois do programa, se a pressão arterial baixou e se os níveis de colesterol estão melhores.
O segundo resultado é a preparação de um quadro estatístico que mostre qual a percentagem de quais fatores de risco presentes na criança e no adolescente. Essa estatística é vital para nortear as políticas de saúde pública, explica o presidente da SBC, e não vão se limitar ao Estado de São Paulo.
Jadelson explica que o programa conjunto iniciado em São Paulo é uma primeira experiência que, posteriormente, será levada aos demais Estados do Brasil, tanto que está sendo acompanhado pelo Conasems, o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.
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Fonte: Assessoria de Imprensa
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