Na “Joint Symposium
ACC-SBC” em Chicago, Marin fala para EUA, que tem mais de
100 mil chagásicos
Um dos três palestrantes brasileiros da “Joint Symposium
ACC-SBC”, o professor José Antonio Marin Neto, da USP de
Ribeirão Preto, falará sobre “Doenças Parasitárias do
Coração”, especialmente Doença de Chagas. O tema é
importante para os norte-americanos, porque embora não haja
contágio nos EUA, os órgãos oficiais calculam entre 100 e
120 mil os residentes com a forma crônica da doença, no
País, o que torna a moléstia epidemiologicamente importante.
“Os pacientes são colombianos, brasileiros, venezuelanos,
bolivianos, argentinos e mexicanos”, explica Marin que, por
encomenda do CDC de Atlanta foi co-autor de uma publicação
recente no ‘Journal of American Medical Association’. Dr.
Marin também participou de duas reuniões científicas nos
Estados Unidos, preparando as diretrizes para que os médicos
norte-americanos possam atender aos doentes, já que a
maioria dos profissionais locais nunca se depararam com
casos de Chagas.
Marin, que é titular de Cardiologia da Medicina da USP em
Ribeirão Preto, falará também do estudo sobre tratamento
etiológico, do qual é o coordenador internacional.
“Até agora temos 1.022 pacientes nos quais eliminamos o
parasita”, explica, “e a proposta é comprovar se a
eliminação do parasita traz ou não benefícios para o coração
afetado pela moléstia”, estudo esse que só terminará quando
houver uma amostragem de 3.000 pacientes.
O Presidente da SBC, professor Antonio Carlos Palandri
Chagas, destaca uma vez mais o importante papel conferido à
Cardiologia Brasileira pelo ACC neste “Joint Symposium” a
ser realizado durante o 57º Congresso Anual do American
College of Cardiology, renovando o convite para uma maciça
presença dos colegas brasileiros.
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Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz |