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					SIMPÓSIO CONJUNTO DO ACC/SBC TEVE PÚBLICO RECORDE 
					 
					
					Em um dos maiores eventos mundiais da 
					Cardiologia, o congresso anual do American College of 
					Cardiology, o simpósio conjunto SBC/ACC foi capaz de atrair 
					quase 700 pessoas, que lotaram o auditório de Orlando, nos 
					Estados Unidos. Com 650 lugares, dezenas de médicos do 
					Brasil, dos Estados Unidos, e de diversos países 
					latino-americanos assistiram o evento em pé, por falta de 
					poltronas disponíveis. 
					 
					O interesse e a afluência de espectadores para o evento 
					brasileiro, que disputava a atenção com outros catorze 
					simpósios conjuntos, mostram a importância que a Cardiologia 
					brasileira assumiu no panorama mundial. Essa a opinião de 
					Luiz Alberto Mattos, do Dante Pazzanese, um dos três 
					especialistas brasileiros que fizeram apresentações durante 
					o Simpósio. 
					 
					Os simpósios conjuntos durante o Congresso do ACC foram 
					desenhados de acordo com o mesmo modelo do evento realizado 
					com a SBC no ano passado e cuja repercussão levou a 
					Diretoria do American College a programar eventos 
					semelhantes com sociedades de vários países, para estimular 
					o congraçamento entre cardiologistas de várias partes do 
					mundo e promover a troca de experiências, científicas e 
					assistenciais. 
					 
					No caso do simpósio com a sociedade brasileira, o tema foi 
					“O Tratamento da Doença Arterial Coronária” e a abertura 
					coube ao presidente da SBC, Antonio Carlos Palandri Chagas, 
					que não só introduziu os conferencistas brasileiros, mas 
					apresentou um quadro sobre as características 
					epidemiológicas, a morbidade e a mortalidade da doença no 
					Brasil, nas décadas recentes. 
					 
					Aproveitando a presença do grande número de estrangeiros 
					presentes ao evento, Chagas apresentou um trabalho 
					multimídia que apresenta a SBC, a importância da entidade 
					para o Brasil, suas principais campanhas e o esforço que tem 
					desenvolvido para orientar a prevenção cardiológica por 
					parte do governo brasileiro e para internacionalizar a 
					sociedade, como forma de manter a constante atualização dos 
					cardiologistas brasileiros. 
  
					Na seqüência, falou o professor Protásio Lemos da Cruz, do 
					Incor, cuja apresentação foi sobre “Estratificação invasiva 
					na angina instável” e em seguida falou o primeiro 
					norte-americano, Eric Bates, de Ann Arbor, Michigan, que 
					discorreu sobre os avanços logísticos no tratamento de 
					pacientes infartados. 
					 
					O próximo orador foi Luiz Alberto Mattos, do Instituto Dante 
					Pazzanese de Cardiologia, cuja apresentação foi sobre as 
					principais lições extraídas do mais recente estudo publicado 
					sobre a revascularização miocárdica em pacientes portadores 
					de doença coronária multiarterial complexa, o estudo Syntax. 
					Por último, falou William Boden, de Buffalo, que transmitiu 
					as novas conclusões e análises comparativas do estudo 
					clínico Courage. 
  
					Para a grande delegação brasileira presente ao evento, o 
					simpósio conjunto coroa os esforços da SBC, que nos últimos 
					dois anos tem marcado presença tanto nos eventos 
					cardiológicos dos Estados Unidos, como da Europa, 
					especialmente Portugal, e da América Latina. Uma sondagem 
					feita pela SBC, no local assim que o evento terminou, com 30 
					cardiologistas, conferiu a nota 4,25 (de 0 a 5, sendo 0 o 
					valor mínimo e 5 o valor máximo) ao Simpósio. 
					 
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					Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC 
					Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz  |