EDITORES DE REVISTAS DE CARDIOLOGIA TEM REUNIÃO
O congresso do “American College of
Cardiology” foi o palco para uma primeira reunião dos 17
editores de revistas de Sociedades de Cardiologia em
espanhol e português, tendo em vista a colaboração
editorial, a política de fomento à pesquisa e a discussão
das prioridades dos países de fala ibérica. O Brasil, que
tem a única revista cardiológica do Continente indexada no
ISI, a da SBC, foi representado pelo editor-chefe dos
“Arquivos Brasileiros de Cardiologia”, Fernando Bacal.
Bacal lembra que, dentro da filosofia adotada pela SBC de
maior presença da cardiologia brasileira no campo
internacional, foi feita há vários meses uma aproximação com
o editor-chefe da Revista Española de Cardiologia, Fernando
Alfonso, que foi convidado para a festa comemorativa dos 60
anos da criação dos “Arquivos”.
“A reunião em Orlando foi um segundo passo ampliando essa
cooperação internacional”, afirma Bacal, que cita a presença
dos editores das revistas espanhola, portuguesa, da revista
da Federación Argentina de Cardiologia e da Associación
Argentina de Cardiologia, de duas revistas mexicanas, do
editor da revista peruana, da guatemalteca, da costariquena,
da uruguaia, da chilena e da Revista Paraguaia de
Cardiologia.
O encontro, que deve se repetir anualmente, serviu para
estreitar os lanços entre os editores, para discutir temas
editoriais de interesse conjunto, como a formação de um
fórum para o Mal de Chagas, por exemplo, que afeta vários
países do Continente, para discutir uma política de fomento
à pesquisa e, é claro, discutiu-se a necessária criação de
uma Associação de Editores de Revistas de Língua Portuguesa
e Espanhola de Cardiologia.
Segundo Fernando Bacal, há vários temas cardiológicos que
são próprios do Continente, que merecem uma visão conjunta,
ultrapassando as fronteiras dos países, mas que não
necessariamente interessam aos países do restante do mundo.
Por isso mesmo, conclui ele, foi muito positivo esse passo
inicial no sentido de reunir a direção de revistas
destinadas a cardiologistas que, embora em países
diferentes, tem preocupações semelhantes.
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Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz |