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Setenta produtos brasileiros já receberam o selo de aprovação dos cardiologistas

Um suplemento alimentar com fibras solúveis, que ajudam a reduzir os níveis de colesterol e de triglicérides no sangue, acaba de se tornar o 70º produto a poder estampar na embalagem o Selo de Aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O anúncio foi feito pelo cardiologista Marcus Vinicius Malachias, responsável pela equipe de médicos e técnicos que realizam rigorosos testes para determinar se um produto pode ser oficialmente recomendado como saudável para as pessoas que têm ou desejam prevenir problemas cardíacos, pressão alta, diabetes ou obesidade, as quais necessitam uma dieta especialmente saudável.

Até agora já receberam o Selo de Aprovação quatro marcas de óleo de cozinha, sete tipos de iogurtes especiais entre naturais e com adição de frutas, algumas margarinas, leites de soja, cereais matinais, um queijo fresco que comprovadamente tem 0% de gordura, aveias em flocos, uns poucos pratos de massas congeladas, os cardápios dos refeitórios de alguns colégios paulistanos, que produzem as refeições dos alunos segundo normas da SBC e até alguns medicamentos, como anti-hipertensivos, testados e aprovados pela entidade médica, o que representa uma garantia para os profissionais que os receitam.

Todos esses produtos estarão expostos na IV EXPO – Qualidade de Vida, que a Sociedade Brasileira de Cardiologia promove de 26 a 29 de setembro, no Centro de Eventos do Colégio São Luiz, na rua Luiz Coelho.

O cardiologista Marcus Bolivar explica que o aumento da obesidade, dos níveis de colesterol e da hipertensão no mundo é tão explosivo, que no ano passado passou a haver mais obesos no planeta, um bilhão, do que desnutridos, 800 milhões. Apenas nos Estados Unidos há 137 mil obesos tão além de seu peso ideal, que se tornaram incapacitados para o trabalho. Na população brasileira já se registra 25% de hipertensos, 30% de obesos e 8% de diabéticos. Essa verdadeira epidemia de excesso de peso e fatores de risco para o coração está fazendo com que as vendas de produtos saudáveis subam entre 30% e 40% ao ano no Brasil. Para atender esta demanda 200 novos produtos "diet" e "light" são lançados no mercado.

Light só no nome

"Acontece, porém, que quando a Sociedade Brasileira de Cardiologia começou a testar os produtos, comprovamos que muitos, apesar de ‘light’ e ‘diet’ não podem ser recomendados para obesos, cardíacos e hipertensos", diz o médico. O exemplo são biscoitos "cream-cracker" e as torradas prontas, utilizadas freqüentemente em regimes alimentares. A análise realizada pela SBC revelou nestes produtos elevados teores de sódio (sal) e de gordura saturada (hidrogenada), esta última utilizada para dar consistência crocante aos alimentos.

Nos pratos congelados industriais um dos problemas é o excesso de sal, usado como tempero e conservante, segundo o médico. Tanto que embora a recomendação seja que se use no máximo 140 miligramos de sal por cem gramas de produto, "chegamos a encontrar várias pizzas pré-preparadas com até dez vezes mais sal do que o recomendado". Já no que se refere aos embutidos, salsichas, lingüiças, presuntos, nenhum passou no teste.

90% Reprovados

O médico explica que embora 90% dos produtos apresentados pela indústria de alimentos pleiteando o Selo sejam recusados, isso não significa má fé ou problemas permanentes. "Sentimos que as indústrias querem se adequar a uma demanda de produtos saudáveis mas, com freqüência, um produto é recusado. Os cardiologistas fornecem a consultoria para resolver o problema e num segundo teste verificamos que o produto passa a ter condições de ser aprovado".

O Selo de Aprovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é administrado pela sua fundação denominada SBC/Funcor, explica o cardiologista Juarez Ortiz, presidente da SBC. "Vemos com satisfação que ele está se tornando uma referência não só para o consumidor que busca uma nutrição equilibrada e a melhoria da qualidade de vida, mas também para todos que já se conscientizaram da importância da alimentação correta". O dr. Celso Amodeo, presidente da SBC/Funcor, destaca que a entidade deseja promover o aumento da oferta de alimentos saudáveis e de bom paladar por meio de consultoria aos fabricantes. Uma das recomendações é a substituição do sal comum, que é cloreto de sódio e que causa ou agrava a hipertensão, pelo cloreto de potássio, mais saudável. Outra solução é aumentar o índice de proteína, para compensar a retirada da gordura, recurso usado, por exemplo, para se conseguir um queijo "light", mas com a mesma consistência do produto tradicional. Há opções variadas também no que se refere à substituição do açúcar, diz o dr. Marcus, pois um produto adoçado com aspartame não deve ir ao forno, pois o adoçante não é termo-sensível, recomendando-se no caso o acessulfane. A adição de substâncias ditas "funcionais" também podem conferir mais qualidade nutricional aos produtos. Soja, fibras, vitaminas e óleos insaturados são algumas dessas substâncias nobres que podem substituir a sacarose (açúcar), o colesterol e as gorduras saturadas.

Aos poucos, porém, começam a se multiplicar nas prateleiras dos supermercados as embalagens com o Selo vermelho de Aprovação da SBC. Entre eles, o iogurtes Corpus Danone de morango, abacaxi e batido natural e os iogurtes de polpa de frutas, todos com 0% de gordura; os sucos Del Valle de morango, pêssego, goiaba, manga, maçã e maracujá; o anti-hipertensivo Vasopril e toda a linha cardio-vascular do laboratório Sanofi-Synthelabo; os óleos Sinhá de canola, girassol, milho e soja; os cardápios do Colégio Sidarta; os cardápios do Colégio Dante Alighieri, Kit Sabor Educação Infantil, Kit Light Infantil e Kit Sabor; o arroz agulhinha e parabolizado Tio Urbano; o Tonyu Yakult sabores maracujá, abacaxi, maçã e morango; o ravioli de ricota com espinafre e a lasanha à bolonhesa com molho branco e queijo da Sadia; as aveias e oatbran da Quaker; o leite Ômega 3 líquido da Parmalat; a margarina Becel, Pro-Active e o molho cremoso Becel, da Gessy Lever, as panelas antiaderentes Teflon, T-Fal e Trylon, que reduzem a necessidade de utilização de gordura para o preparo de alimentos e o queijo Frescatino da Polenghi, com 0% de gordura.

Fonte: Docpress

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